terça-feira, 27 de março de 2012

Gesso: forros

Mais um post saindo do forno!!!!

    Hoje vou falar sobre um material que tem diferentes tipos de uso na arquitetura e construção: o gesso.  Vou dividir esse assunto em quatro partes: revestimento de paredes de alvenaria, divisórias internas (drywall), decoração e forros (que será o assunto de hoje).
    A função do forro, seja numa residência ou em qualquer tipo de construção, se define em esconder as vigas estruturais aparentes, rebaixamentos e tubulações em geral, dar acabamento ao ambiente com o uso das molduras de gesso, decorá-lo junto a um projeto de iluminação utilizando as sancas  por exemplo, além de ser um material com resistência ao fogo e que possui um ótimo isolamento termo-acústico, fora a economia e rapidez na sua instalação.  
     A instalação de um forro de placas de gesso comum começa com a inserção no teto de pinos de aço colocados a cada 60cm no máximo (tamanho normal da placa), colocados com um revólver especial. Um arame de aço ou cobre passa por um furo existente no pino e é preso na placa em um furo feito na própria obra, torcendo-o bem para amarrar a peça. Uma massa feita de pó de gesso, água e estopa é colocada junto à parede para reforçar a fixação. A moldura é fixada do mesmo jeito. As placas, com encaixes macho-e-fêmea nas laterais, recebem a mesma massa para acabamento nos rejuntes, após a retirada dos restos de fios com alicate.
     É muito importante uma pesquisa de mercado antes de contratar uma empresa de gesso, pois é uma etapa da obra que exige uma execução fiel ao projeto, um forro mal executado pode estragar toda a estética de um ambiente, assim como deve-se respeitar o projeto feito pelo arquiteto, pois foi algo pensado e criado para a situação, de acordo com o gosto do cliente.
    Espero que tenham gostado, e logo mais falarei sobre o próximo assunto: revestimento de gesso em paredes de alvenaria!


 Exemplo de moldura e cortineiro em gesso
     

Exemplo de sanca aberta em gesso com iluminação embutida



quarta-feira, 14 de março de 2012

Revestimentos em áreas molhadas

    Olá queridos colegas e amigos!! Hoje gostaria de falar sobre revestimentos de áreas molhadas e como podemos inovar sem utilizar a habitual cerâmica.
    Até algum tempo atrás era comum usar nos banheiros, cozinhas e lavanderias revestimento cerâmico (vulgo azulejo) do piso ao teto, mas hoje vemos que por praticidade e economia temos outras alternativas que funcionam perfeitamente nesses ambientes, pois em um banheiro todo revestido com esse tipo de material, a limpeza é mais demorada e a manutenção não é tão prática, além do que algumas tintas apropriadas para esse uso podem ter um custo menor em relação a alguns tipos de revestimentos cerâmicos.
    Temos no mercado, vários tipos de tinta resistentes à umidade (como por exemplo a tinta acrílica brilhante, ou a epóxi) perfeitamente apropriadas para uso externo e interno nos ambientes denominados de área molhada; além disso, essa opção proporciona uma liberdade maior de futuras modificações quando o cliente se cansar de uma determinada cor e estilo. Recomendo que os que desejam optar por esse tipo de acabamento, visitem uma loja de tintas especializada e com consultores que entendam do assunto, ou até mesmo profissionais que tenham conhecimento sobre o assunto, como arquitetos (obviamente), designers de interiores e decoradores.
    Além das tintas, temos outras opções, como:

- adesivos automotivos: material bem resistente às variações de temperatura e umidade, que nos dá muita liberdade de criação e possibilidade de futuras mudanças;
- pedras naturais: do mármore ao granito, materiais também bem resistentes e com uma estética ótima, mas que para mudar, já não é uma opção tão simples como no caso do adesivo automotivo;
- revestimentos cimentícios: são feitos a partir de concreto e chamam a atenção por proporcionarem texturas e relevos únicos às paredes;
- laminados: hoje o mercado dispõe alguns tipos de laminados resistentes à umidade, maresia, riscos, manchas e os quais eu particularmente acredito que são uma ótima opção pela questão da sensação de aconchego, conforto térmico e acabamento impecável;
-bambu: como vimos no post anterior, atualmente esse material está cada vez mais presente em nosso mercado, portanto além de pisos, temos alguns revestimentos de parede feitos a partir desse material, como as pastilhas (proporcionam um aspecto de mosaico devido à textura diferenciada), as tramas (proporcionam um aspecto mais rústico) e os laminados de bambu (que dão o mesmo aspecto do piso).
- aço inox: extremamente resistente e suporta grandes variações de temperatura, muito utilizado em fachadas de prédios, o aço inox também está sendo utilizado em ambientes internos, nos formatos de chapa ou em pastilhas de inox,  o qual creio ter um baixo custo de manutenção;
- granilite: sua composição leva grânulos de minerais (mármore, granito, quartzo e calcário, misturados ou não), cimento (comum ou branco), areia e água para chegar à consistência ideal e acredito que, por ter a presença desses minérios, se torna um material também resistente, mas devemos observar que como se trata de um revestimento liso, recomendo utilizá-lo nas paredes mesmo ou, se caso optar por utilizar no piso, utilize o tipo fulgê, que é naturalmente antiderrapante;
    Além dessas opções citadas acima, temos muitas outras disponíveis nas lojas especializadas, das mais comuns até as menos utilizadas, portanto optei em divulgar o que eu acredito que seja mais diferente e que algumas pessoas não conheçam. Obrigada mais uma vez pela atenção de todos, espero que gostem! 


















Exemplo de revestimento cimentício



                                                                                                          Exemplo de pastilha em aço inox