PVC: seu uso na arquitetura

    Olá pessoal! Estou super corrida por isso faz um tempo que não posto aqui no blog..Mas assim que posso trago novidades, dicas e informações a vocês!

     Hoje vou falar sobre o PVC (Policloreto de Vinila), um material cada vez mais utilizado nas construções e na decoração.

Fabricação:

-  É o único material plástico que não é 100% originário do petróleo;

- A principal matéria-prima do PVC é o sal marinho, um recurso natural renovável;

Características:

- Leve, o que facilita seu manuseio;

- Resistente à ação de fungos, insetos, bactérias e roedores;

- Ótimo isolante térmico, acústico e elétrico;

- Impermeável a gases e líquidos;

- Resistente às intempéries como chuva, maresia, vento e sol;

- Vida últil em construção superior a 50 anos;

- Reciclável;

- Não enferruja, não apodrece e não racha;

    A partir desses dados, podemos concluir que os produtos em PVC ajudam a proteger o meio ambiente e contribuem para o desenvolvimento sustentável. A exemplo disso, sabemos que os tubos de PVC são largamente empregados no saneamento básico, é utilizado também na área médica, alimentícia, embalagens, calçados, brinquedos, fios e cabos, indústria automobilística e etc.

PVC na arquitetura e construção civil

    O seu maior uso é na construção civil, segmento que necessita de produtos competitivos, econômicos energeticamente e de longa vida útil. O ciclo de vida útil dos produtos de PVC varia de 15 a 100 anos, sendo a média superior a 60 anos. Exemplos:

- Piscinas: diversos formatos, cores e dimensões. Fáceis de transportar, instalação simples e rápida, além de reunir beleza e funcionalidade;

- Perfis e forros: ideais para instalações aparentes, dispensa a necessidade de quebrar paredes nas instalações elétricas e hidráulicas da edificação;

- Venezianas e persianas: favorecem a ventilação e a iluminação dos ambientes. Contribuem  significativamente para a economia de energia;

- Laminados: material que combina beleza e durabilidade. Ideal para revestimentos em geral, como móveis, estofados, papel de parede, etc;

- Pisos: alta resistência, higiênicos, anti-derrapantes, cores e desenhos variados, facilidade na instalação e limpeza. Reduzem a proliferação de bactérias;

- Telhas: aumentam a iluminação natural. Utilizados em residências, estabelecimentos comerciais e industriais. Resistentes à ação do fogo;

- Divisórias internas: maior flexibilidade na divisão dos ambientes. Rápida instalação e fácil limpeza. Não necessitam pinturas. Manutenção zero. Conforto térmico e acústico do ambiente, economizando energia;

- Portas: são feitas com perfis rígidos, podendo ser expandidas ou compactas, monobloco ou sanfonadas, oferecendo versatilidade aos projetos arquitetônicos e têm diversos tipos de acabamento;

- Janelas: mesmas vantagens das portas, podendo ser do tipo guilhotina, de correr, basculante, maxim-ar, projetante, pivotante, reversível, de abrir;

Piscina revestida de vinil (que é uma película de PVC)

Revestimento de PVC na parede e piso imitando madeira

Telha em PVC estilo colonial

 Janela de correr em PVC +veneziana em PVC

   Espero que tenham gostado do post de hoje, fico à disposição de qualquer dúvida! Abraços a todos!

   

Gesso: decoração

    Olá pessoal!!! Hoje encerrando o assunto "gesso" vou falar sobre seu uso decorativo.

   Na verdade, esse post será composto principalmente por imagens exemplificando o assunto, pois anteriormente citei as vantagens desse material e expliquei sua funcionalidade e composição.

    Sua utilização na decoração é difundida pela plasticidade, que permite fazer formas inusitadas e personalizadas, de acordo com o gosto do cliente.

    Além da decoração simples, o gesso também pode ser utilizado em trabalhos de restauração, dependendo da necessidade.

    Exemplos de gesso decorativo:

    

PAINEL DE PAREDE

NICHOS PARA DECORAÇÃO

COLUNAS ORNAMENTADAS

LAREIRA ORNAMENTADA

FLORÃO DE TETO (EIS UM EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO EM RESTAURAÇÃO)

    Bom pessoal, é isso!!! Hoje encerro esse tema, espero que tenham gostado....Em breve mais novidades! Abraços...

Gesso: divisórias internas de drywall

    Bom dia a todos!!! Nessa segunda-feira fria e chuvosa, escrevo esse post com o 3º tópico sobre o assunto gesso!

    Primeiramente, falo sobre as vantagens do uso do drywall como divisões internas de ambientes, para depois explicar a constituição desse tipo de divisória.

    Vantagens:

- Melhor aproveitamento de área útil: as paredes de drywall são mais estreitas do que as de tijolos ou blocos, por isso há um ganho na área útil, geralmente de 5%; por exemplo, em uma casa de 100m² o ganho será de 5m².

- Precisão e qualidade de acabamento: com precisão em suas medidas, esses sistemas tem uma qualidade de acabamento superficial perfeitamente lisa, aceitando assim qualquer tipo de acabamento, desde cerâmicas, pastilhas, mármores e granitos até pinturas, texturas, papéis de parede e etc.

- Rapidez e limpeza na montagem: assim como o forro e o revestimento, a execução da parede em drywall é rápida e gera pouco entulho, por exemplo, a montagem de uma parede divisória pronta com porta, tomadas e interruptores instaladas leva de 24 a 48 horas.

- Manutenção e reparos: a rapidez também está presente na hora de se fazer algum reparo, no caso de um vazamento de água por exemplo, basta fazer um pequeno corte na chapa da parede suficiente para efetuar o conserto do encanamento e depois fazer o fechamento com o mesmo pedaço da chapa, ou seja, não temos aquele “quebra-quebra” no caso das paredes de tijolo. É recomendado evitar o uso de grande quantidade de água para maior durabilidade do drywall.

- Reformas fáceis: em razão da rapidez e limpeza na montagem dos sistemas, uma eventual reforma se torna mais simples, na criação de novas paredes de divisão de ambientes por exemplo.

- Isolamento de ruídos: esse sistema isola bem os sons e contribui para tornar a acústica dos ambientes mais confortável.

- Material ecológico: o gesso em si é um material ecológico, desde sua matéria-prima (mineração da gipsita) até a sua aplicação final, não é inflamável, é inodoro, livre de gases tóxicos, não agressivo à pele, eletricamente neutro, não gera resíduos na sua extração.

    A parede drywall é constituída por uma estrutura de perfis de aço galvanizado onde são parafusadas em ambos os lados, chapas de gesso para drywall. A forma de montagem e os componentes utilizados, permitem que a parede seja configurada para atender a diferentes níveis de desempenho, de acordo com as exigências ou necessidades de cada ambiente em termos mecânicos, acústicos, térmicos e de comportamento frente ao fogo.

    Para sua montagem, deve-se especificar:

- a espessura dos perfis estruturais;

- o espaçamento entre os perfis verticais ou montantes;

- se a estrutura é feita com montantes simples ou duplos e se eles são ligados ou separados;

-o tipo de chapa;

- a quantidade de chapas fixadas de cada lado;

- o uso ou não de lã mineral ou vidro no interior da parede;

As configurações das paredes de drywall se distinguem de acordo com os itens citados acima, seguem alguns exemplos em desenhos de diferentes configurações:

Gesso: revestimento de paredes

Olá  pessoal!!!

    Estou de volta para dar continuidade ao assunto gesso e hoje é dia de falar sobre seu uso como revestimento de paredes de alvenaria!
    Quando se fala no uso do gesso para revestir paredes, logo se pensa: mas qual a vantagem e o por quê? Hoje em dia, essa ideia se torna atraente pelo custo/benefício do material e a rapidez do serviço final, pois após secar e lixar a massa de gesso, a parede já está pronta para receber a pintura, eliminando assim a aplicação do chapisco, reboco e opcionalmente a massa corrida, o que garante também um excelente acabamento.
    Outra vantagem é que após a parede receber esse tipo de revestimento, fica totalmente livre para receber vários tipos de acabamento, como papel de parede, revestimento cerâmico (aplicação com cola de gesso), diversos tipos de pintura, fórmica, etc.
    Tipos de revestimento de gesso:

1. Revestimento em Gesso Acartonado

    Estes revestimentos são usados principalmente na remodelação de áreas degradadas, reformas de imóveis antigos, ou quando se deseja aumentar o isolamento da vedação (ao fogo ou acusticamente). O revestimento direto é indicado quando se tem uma superfície de aplicação nivelada, quando esta apresentar alguma irregularidade o revestimento intermediário é o indicado. Quando se deseja ou se precisa de alta performance acústica o revestimento estruturado é o indicado.

Revestimento colado (direto) 

    A máxima irregularidade admitida da parede é 15 mm, as placas são coladas diretamente sobre a alvenaria sendo usada massa adesiva. 

Revestimento (intermediário)

    Sistema constituído de cantoneiras metálicas que são fixadas no piso e teto, sendo encaixado perfil metálico nesta cantoneiras que serve de suporte para a colocação da chapas de gesso acartonadas, este perfil é nivelado por uma peça de apoio que é ajustada em função do estado da alvenaria.

2. Revestimento em Gesso Liso
 

Sarrafeado nivelado

    É um revestimento aplicado a partir de talíscas/mestras que permitem a execução de uma superfície mais rigorosa e plana, garantindo assim um acabamento perfeitamente nivelado e no prumo, corrigindo qualquer imperfeição da alvenaria.
 

Sarrafeado na régua

    É um revestimento aplicado sem talíscas/mestras, nivelado na régua e no esquadro, sem ondulações.

 

Desempenado ou destorcido

    É um revestimento aplicado com uma camada fina de gesso seguindo a alvenaria, sem corrigir o prumo e o esquadro e eliminando eventuais ondulações.

Espero que gostem, logo volto para falar sobre drywall! Abraços a todos!

Gesso: forros

Mais um post saindo do forno!!!!

    Hoje vou falar sobre um material que tem diferentes tipos de uso na arquitetura e construção: o gesso.  Vou dividir esse assunto em quatro partes: revestimento de paredes de alvenaria, divisórias internas (drywall), decoração e forros (que será o assunto de hoje).

    A função do forro, seja numa residência ou em qualquer tipo de construção, se define em esconder as vigas estruturais aparentes, rebaixamentos e tubulações em geral, dar acabamento ao ambiente com o uso das molduras de gesso, decorá-lo junto a um projeto de iluminação utilizando as sancas  por exemplo, além de ser um material com resistência ao fogo e que possui um ótimo isolamento termo-acústico, fora a economia e rapidez na sua instalação.  

     A instalação de um forro de placas de gesso comum começa com a inserção no teto de pinos de aço colocados a cada 60cm no máximo (tamanho normal da placa), colocados com um revólver especial. Um arame de aço ou cobre passa por um furo existente no pino e é preso na placa em um furo feito na própria obra, torcendo-o bem para amarrar a peça. Uma massa feita de pó de gesso, água e estopa é colocada junto à parede para reforçar a fixação. A moldura é fixada do mesmo jeito. As placas, com encaixes macho-e-fêmea nas laterais, recebem a mesma massa para acabamento nos rejuntes, após a retirada dos restos de fios com alicate.

     É muito importante uma pesquisa de mercado antes de contratar uma empresa de gesso, pois é uma etapa da obra que exige uma execução fiel ao projeto, um forro mal executado pode estragar toda a estética de um ambiente, assim como deve-se respeitar o projeto feito pelo arquiteto, pois foi algo pensado e criado para a situação, de acordo com o gosto do cliente.

    Espero que tenham gostado, e logo mais falarei sobre o próximo assunto: revestimento de gesso em paredes de alvenaria!

 Exemplo de moldura e cortineiro em gesso

     

Exemplo de sanca aberta em gesso com iluminação embutida

Revestimentos em áreas molhadas

    Olá queridos colegas e amigos!! Hoje gostaria de falar sobre revestimentos de áreas molhadas e como podemos inovar sem utilizar a habitual cerâmica.

    Até algum tempo atrás era comum usar nos banheiros, cozinhas e lavanderias revestimento cerâmico (vulgo azulejo) do piso ao teto, mas hoje vemos que por praticidade e economia temos outras alternativas que funcionam perfeitamente nesses ambientes, pois em um banheiro todo revestido com esse tipo de material, a limpeza é mais demorada e a manutenção não é tão prática, além do que algumas tintas apropriadas para esse uso podem ter um custo menor em relação a alguns tipos de revestimentos cerâmicos.

    Temos no mercado, vários tipos de tinta resistentes à umidade (como por exemplo a tinta acrílica brilhante, ou a epóxi) perfeitamente apropriadas para uso externo e interno nos ambientes denominados de área molhada; além disso, essa opção proporciona uma liberdade maior de futuras modificações quando o cliente se cansar de uma determinada cor e estilo. Recomendo que os que desejam optar por esse tipo de acabamento, visitem uma loja de tintas especializada e com consultores que entendam do assunto, ou até mesmo profissionais que tenham conhecimento sobre o assunto, como arquitetos (obviamente), designers de interiores e decoradores.

    Além das tintas, temos outras opções, como:

- adesivos automotivos: material bem resistente às variações de temperatura e umidade, que nos dá muita liberdade de criação e possibilidade de futuras mudanças;

- pedras naturais: do mármore ao granito, materiais também bem resistentes e com uma estética ótima, mas que para mudar, já não é uma opção tão simples como no caso do adesivo automotivo;

- revestimentos cimentícios: são feitos a partir de concreto e chamam a atenção por proporcionarem texturas e relevos únicos às paredes;

- laminados: hoje o mercado dispõe alguns tipos de laminados resistentes à umidade, maresia, riscos, manchas e os quais eu particularmente acredito que são uma ótima opção pela questão da sensação de aconchego, conforto térmico e acabamento impecável;

-bambu: como vimos no post anterior, atualmente esse material está cada vez mais presente em nosso mercado, portanto além de pisos, temos alguns revestimentos de parede feitos a partir desse material, como as pastilhas (proporcionam um aspecto de mosaico devido à textura diferenciada), as tramas (proporcionam um aspecto mais rústico) e os laminados de bambu (que dão o mesmo aspecto do piso).

- aço inox: extremamente resistente e suporta grandes variações de temperatura, muito utilizado em fachadas de prédios, o aço inox também está sendo utilizado em ambientes internos, nos formatos de chapa ou em pastilhas de inox,  o qual creio ter um baixo custo de manutenção;

- granilite: sua composição leva grânulos de minerais (mármore, granito, quartzo e calcário, misturados ou não), cimento (comum ou branco), areia e água para chegar à consistência ideal e acredito que, por ter a presença desses minérios, se torna um material também resistente, mas devemos observar que como se trata de um revestimento liso, recomendo utilizá-lo nas paredes mesmo ou, se caso optar por utilizar no piso, utilize o tipo fulgê, que é naturalmente antiderrapante;

    Além dessas opções citadas acima, temos muitas outras disponíveis nas lojas especializadas, das mais comuns até as menos utilizadas, portanto optei em divulgar o que eu acredito que seja mais diferente e que algumas pessoas não conheçam. Obrigada mais uma vez pela atenção de todos, espero que gostem! 

Exemplo de revestimento cimentício



                                                                                                          Exemplo de pastilha em aço inox

Piso de bambu

    Na estreia do blog, gostaria de falar um pouco sobre um tipo de piso de madeira que ainda é pouco conhecido entre nossos clientes: o piso de bambu. Se você nunca ouviu falar, não se preocupe, ele ainda é pouco difundido no Brasil e é muito utilizado na Europa e Estados Unidos. 

    Além da beleza proporcionada pela variação das cores e características visuais do bambu como sua textura, o piso é super indicado pela sua durabilidade, que chega a ser maior do que alguns dos pisos de madeira atualmente utilizados, como ipê e a cabreúva, pois possui uma estrutura fibrosa tornando-se assim um material rígido e estável.

    É um piso composto por três lâminas maciças prensadas; caso sejam na horizontal os nós ficam visíveis e caso sejam prensadas na vertical, seu aspecto fica muito parecido com alguns pisos de madeira.
      
    A questão da sustentabilidade também é um aspecto que deve ser levado em conta como um incentivo de difusão desse piso aqui no Brasil, pois o bambu tem, do plantio ao corte, um crescimento de cerca de 4 anos, podendo ser reflorestado rapidamente, além da mínima necessidade de fertilização química.

                             

                                         Imagem de piso com os nós visíveis
                                             

                              Imagem de piso com aspecto parecido com os assoalhos comuns


    A única desvantagem que encontrei na utilização desse produto é seu custo, pois por ser um material pouco utilizado e conhecido, os preços variam de 200 a até 300 reais o metro quadrado. Mas quem sabe futuramente o bambu caia no gosto popular e seu preço se torne mais acessível? A tendência é essa, vamos aguardar...Espero que gostem, pessoal!